Avocat qui étudie, ou étudiant qui pratique le droit ?
Parafraseando uma amiga querida, e das melhores advogadas familiarisas paulistanas que conheço, Silvia Marzagão: não sou uma acadêmica que advoga, mas uma advogada que estuda. E que bebe de várias fontes, porque não acredita que o Direito seja capaz de dar conta de todos os saberes.
Essa curiosidade criativa, me trouxe para o Velho Mundo, ainda que eu insista em manter um pé em cada continente; o escritório mantido em São Paulo, não teve suas atividades encerradas, e eu ainda agrego em Lyon, a honra e o prazer de estar inserida em um escritório de advocacia especializado em Direito de Família e do Migrante - o Lozen Avocats, que compactua dos mesmos valores pessois e profissionais que eu; e não, não acredito que seja possível separar quem somos, de como atuamos.
Meu desejo de evolução permanente, acadêmico e profissional - que para mim, igualmente, são indissolúveis, me trouxeram para a França, para um curso de extensão em Direitos da Personalidade, da Família, Crianças e Pessoas Vulneráveis, na Universidade Católica de Lyon, onde três anos depois, em razão do doutoramento em curso, tive a grata oportunidade de ensinar as novas turmas, contribuindo não só com o que eu já tinha de bagagem, mas também com o que pude absorver da academia francesa em Direito Civil.
A migração para a França me trouxe o Gabriel, meu noivo, e a Marietta, nossa e me colocou novamente no lugar de experimentar o direito, pelo lado de dentro e de fora: na vida real, e na profissional, já que também me especializei em Direito Internacional de Família, na intenção de amparar e melhor responder as demandas de famílias interculturais, especialmente franco-brasileiras, que encontro aqui.
Tem sido um desafio em vários níveis, e tenho me convencido a viver intensamente cada fase, boa ou não tão boa, com presença e gratidão. E tenho colhido frutos que muito me orgulham, preciso dizer. Sigo com a única certeza de que nasci para o Direito, especialmente o Direito de Família, independente de que língua eu fale, independente de onde eu esteja, procurando novos caminhos, novas formas de ser e estar no mundo, e sempre, claro, #advogandoforadacaixa!
Pensando que outras pessoas possam também estar interessadas em mudar a forma de advogar, de pensar e exercer o Direito, te convido a conhecer meu projeto de mentoria - uma série de encontros individuais, um tanto quanto provocativas, com uma curadoria feita sob medida para você que deseja uma nova perspectiva profissional, dentro ou fora do Brasil.
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